sábado, 24 de abril de 2010

Sen ti, senti do dos sen tidos. Senti indo.

Continuo sentindo a falta de sentido nos tidos por aí...
Eu quero/preciso ver a hora das minhas letras terem razões para mudar de lugar na palavra e discursarem a existência de sentidos.
Sen - tidos.
Sen - tindo.
Sen - ti - dos.
Senti- do.

Sen - ti, - dos Sen - tindo... Senti- do, do Sem - tidos.
_Sem ti, sem ter a experiência ( parte do outro) .... Senti dó (lamentei), o sem tido ( a falta de sentido, a experiência). _

Sen ti do. Sem - um outro - lamento
Sem tido. Ponto. Passado. A Falta. Sem troca. Ausência de sentido.
Sem tindo. Uma reticência?Presente. A Falta. Sem troca. Ausência de sentido.
Senti - indo. Uma sequência e ponto. Presente e futuro. A existência. Sem solidão, estar consigo mesmo. Experiência da continuidade. A existência de sentido. É... Esse é o meu sentido.



Míriam Machado

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Perder para ganhar.

Constatação:
Não sei se posso dizer que perdi, mas durante toda a história, eu não ganhei...
Eu já fiquei triste por isso em outro momento...

Mas hoje, no último segundo, eu posso afirmar que ganhei, mesmo diante da certeza que perdi.
E mesmo tendo consciência da perda, eu estou toda, toda, toda feliz...
Com o que eu ganhei!
Mesmo frente a impossibilidade do acesso.
Eu sei, eu sei... Não me foi oferecida a oportunidade de visualizar o "lado feio"novamente...
Mas não é o que vem de fora que me é referência.
A minha referência é interna.
E olha... Ela me diz que eu vivi um segundo verdadeiramente compartilhado.
Isso faz da falta, uma completude.
É por experiências assim que eu sempre digo..
Eu sou muito rica!

Míriam Machado

Presente.

Eu nunca pensei a esse respeito....
Mas hoje (agora) eu ganhei um presente.
O contraste.
De tão belo, de tão perfeito, de tão intenso, de tão desejado por todo o tempo passado...
Hoje (presente) eu ganhei a aspereza em uma última frase.
E esse foi o sinal que faltava para completar e tornar o seu "outro-inconsciente" , um humano inteiro...
Porque todos somos cheios de bons e ruins..
Considero um presente, não se surpreenda.
Mesmo que nunca mais tenha a esse, acesso.
Mas esse foi verdadeiro.
E por isso mesmo, para mim, mais precioso.
Mais precioso do que toda delícia passada.
Eu tive agora na sequidão das ultimas letras...
A experiência de compartilhar fora da fantasia, o real..
E confesso, muito mais bonito do que antes.
É isso é uma dica!
Se possível de troca ou não, o que vem ao caso agora é que ganhei um presente: todos os seus lados, perfeito e imperfeito como um humano.
Porque realmente não poderia ser apenas perfeito ou apenas imperfeito como uma máquina.
Antes, eu só acessava seus lados belos.
Nesse momento, eu ganhei o lado bravo/rancoroso...
Eu faria tudo de novo, desde o início só para ter as últimas frias palavras.
E o consequente acesso a sua completude.
Eu quis muito isso!
E diante dessa possibilidade (presente/seu inteiro), sim: sorrisos!


Míriam Machado

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Meu inconsciente fofoqueiro.
Eu nunca imaginei poder me alegrar diante dessa sua postura.
Mas a constatação é:
0 que seria de mim se não fosse você?
Contando mais de mim, do que minha consciência possa dizer...

Míriam Machado

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eu tenho que continuar vivendo, mas o som externo não me deixa concentrar na experiência. Aumento o som interno.
Eu tenho que continuar vivendo, mas o som interno não me deixa concentrar no ato.
Aumento o som externo.
Eu tenho que continuar vivendo, mas todos estes sons me dizem sobre algo da não continuidade.
Eu reconheço este som.
Ele arranha as cordas e ressoa um desafino.
E eu, que sempre acreditei não poder existir sem a música.
Pergunto-me o que fiz até agora.
Mas o que fiz, eu também reconheço.
Provavelmente a consciência da importância de um som/rítmo, já anunciava mesmo que inconsciente, a ausência da vida.
E confesso. Nem a consciência nem a insconciência me dizem sobre o agora em diante... Sobre aumentar ou abaixar o som/rítmo...
A minha experiência, desse ato, nada diz.
Estou sem saber...
Nem corda, nem música agora.



Míriam Machado

sábado, 17 de abril de 2010

Tem existido.

Não tem existido vida dentro. Há horas nessas paredes brancas e geladas...
Não tem existido vida. Dentro há horas nessas paredes brancas e geladas.
Não tem existido vida dentro à horas, nessas paredes brancas e geladas...
Não, tem existido vida dentro à horas nessas paredes brancas e geladas!



Míriam Machado

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Nossos motivos acordados.

E por falar em 02:48hs da madrugada:

Mimi... http://fruitsmurs.blogspot.com disse (02:48):
diga-me.... Crê você que amanhã será um novo...?

(.... ) @hotmail.com disse (02:51):
acho que qdo se fala de um novo a questao nao seria mais de crença

Mimi... http://fruitsmurs.blogspot.com disse (02:58):
É. O novo é maior do que a esperança. E eu não quero ter esperança. Eu quero o novo. Mas se nem a esperança _ crer, eu quero... Como posso desejar o novo?... Eu quero o real. Nao este que me diz que é hora de dormir para acordar amanha. O amanha é agora pra mim. Eu já estou aqui. Nao existe outra hora.

( ....) hotmail.com disse (03:02):
penso q nem a espera e nem a esperança - aí, nessa distância, nessa divergencia - puro abismo (abismado de um sei lá o q), onde cessa qqer possibilidade de espera, começaria a acontecer algo + verdadeiramente

Mimi... http://fruitsmurs.blogspot.com disse (03:10):
Por que só se é possível pensar no acontecer e na verdade, quando contrastes a abismos, cortes, finais, quedas podem acontecer...? Podem acontecer... Também não é real. O real é a minha torcida. Uma torcida.

( ... ) @hotmail.com disse (03:13):
sim, o real é uma torcida -


Merci pour tous les cafés et plus encore ...Je paie tout!

ASS: Mi e ...