segunda-feira, 14 de março de 2011

Espumante Prosecco di treviso _ Valbene

Como nos sábados eu costumo ficar em casa... E minha companheira para degustar é minha mãe.... Então estamos aí na tal degustação ... Já é a terceira de 2011..

* Indico muito! Uma delícia!

sábado, 12 de março de 2011

Tamaya

Retomando a degustação... Houve a parada aí em fevereiro, mas nesse março estamos retomando, enfim! 08-03-11
Tamaya.. Gostei um bocado do dito!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Encomenda.




 
Para contrariar as suas certezas, moço... hoje meu quarto  está ao avesso.
Um tornado passou por aqui retirando todas minhas organizações do “meu lugar”...
Entre essas quatro paredes brancas, sentada em minha cama com os dedos dedilhando raciocínios, eu tento me encontrar... Enquanto livros, performances, quadros, cheiros, remédios, diálogos, canetas, chuveiros, travesseiros “flutuam” a minha volta e em torno de minhas idéias.
Mas sim, eu joguei toalhas na janela para tampar a claridade lá fora... Eu não tenho prendedores de roupas...  
Certamente estou tentando manter algumas lembranças ...
Lençóis, mantas ou roupas jogadas ao chão.
Ando tentando resguardar a memória de copos espalhados ou velas grudadas em pratos e em tecidos acima da mesa.
Por aqui nada é azul, sabe... o céu ficou todo aí... E eu confesso...Gostaria, Cachos... que  minhas idéias e corpo  ainda estivesse naquela lógica/dimensão daquelas pouco mais de 24 horas.... De tudo estar ao alcance de algumas esticadas de braços.. De poder ouvir todas  aquelas suas histórias.... E me fizesse novamente perceber de que não estou sozinha naqueles valores todos... De que não sou a única a acreditar  que a gente pode desejar.

A  possibilidade de dormir e acordar realmente acompanhada é uma sorte gigantesca.
Só dormir não é uma sorte....
Acordar sim... fora  uma delas...
Sabe como é... As experiências acontecem no mundo..
Mas diga-me “velas”.... Quem é quem?
Há aqueles  que não  veem   a sorte chegar...
E há quem a vê  e a deixe  passar...
Mas ainda há quem a abrace como que em um filme as 03:... da madrugada e  viva mesmo ainda, quando o dia já chegou.. Essa última sou eu, afirmo histérica cheia de certeza.
Quem é quem nessas  chamas todas?


E agora, eu estou tendo que lidar com letras, fotografias, músicas e uma “imagem on line” desses artifícios internautas, para ter que sustentar de que não fora um sonho. –sorrisos.  Não... Aquela boca esteve bem a minha frente sim... Ah, esteve...
Será que você se lembra, agora depois que a cena mudou,  de que  se é possível  fazer valer o desejo mesmo frente aos seus desconcertos de equilibrar tudo ?
Na vida por mais que conscientes tentemos, na verdade não controlamos qualquer coisa. Não se é justo subestimar a competência.... É preciso estar na situação e construir as melhores formas de viver  com elas.


As cenas da última noite escura  em  que as palavras  sumiram de minha boca me passam agora... As palavras... estavam todas encharcadas demais com aquela nossas “chuvas” todas ...
Naquela hora, meu próprio silêncio surpreendeu-me... Estive solitária na falta... Ou não estive solitária..._ disso, não posso afirmar.
E enquanto eu voltava para casa..
Nessa  estrada molhada, minha “janela”_músicas tocavam pra mim, em mim, comigo...  Aquele tempo úmido  me abençoava... Lembrava-me que a tempestade  iria passar... Ela iria passar...
Então quando hoje eu acordo... Inicío   a   uma caçada,  um confronto e  uma entrega...

Caçada_
As “coisas” ainda giram a minha volta. Minhas lembranças, malas ainda fechadas, fotografias...
Repasso conversas e risos...
Registro.. Torno documento.
Escrevo, crio, sublimo.
Assisto a imagens, dou brilho a elas, dou cor.
Tento criar um espaço fora de mim que indique como eu sou e estou lidando com esses “trens todos”... Os “trens” que me saem pela boca e os que lhe passam as janelas....


Confronto_
O concreto.
Idiossincrasias como palitos de fósforos ou tons de voz/mudanças de personalidades que justificam apelidos.
Procuro fazer valer a experiência de que ensinar-lhe a fazer um furo na lata, pode fluir mais facilmente a vida. Tento crer que uma metáfora assim,  lembre que com a partilha de idéias é possível fazer experiências acontecerem de outras maneiras, que não comprometam os seus  outros diversos contextos.
“Mas por que do porque do porquê?”
É... Talvez não é preciso mesmo saber responder a respeito das consequências...
Permitir  o que anda causando, de maneira que continue causando já se é digno de brindes e danças com você e para você.

Entrega_
E de repente me lembro “daquela sua origem” que deixou uma falta/vazio  para você preencher do seu jeito....
E depois dessa  palavra que cala...
Depois dessas  duas horas... (nada diante do espaço/tempo  em que eu permaneço viva.)
Depois das vidas que retomam...
Eu continuo com os meus desejos.
Declaro  que tenho outras encomendas/entregas além da já conhecida (“eu tenho um monte...pra te dar” ....) ...
Você já sabe como é...
Essa sou eu me resolvendo do meu jeito.


Míriam Machado
10.03.2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

Suspiros justos.

E essa Inspiração que se apresenta  enchendo-me de entusiasmo...
Calmo...
E desaparece abandonando-me cheia de não ser e nem porque.
Não é justo.
E me surpreende  novamente e de repente instingando-me a excitação!
Intenso.
Ah, Inspiração...
Toda essa sua causa...
Justifica-me toda.
Toda.




Míriam Machado
04-03-2011