segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Com saudade da chuva.
Com saudade de quando forte, correr dela.
De andar nela.
De fechar as janelas por causa dela.
De trocar os sapatos molhados por ela.
De tantas vezes meu astral "mofar" de tanta presença dela.
De dormir com ela.
De correr para o varal na hora dela.
De desligar os computadores durante ela.
De tirar os cactus enquando ela.
De escutar toda ela.
De ouvir os trovões que vem com ela.
De poder respirar pelo resultado dela.
De assistir os relâmpagos com ela.
De quando a luz vai embora por culpa dela.
De acordar com ela.
Do vento  mais forte junto dela.
De perder guarda-chuvas de tanto usados por ela.
De tomar banhos de poças cheias dela.
De anelar-me nela.
Dos granizos dela.
De namorar enquanto ela.
De quando fina, do melado dela.
Dos chás quentes depois do banho nela.
E de tanto ela, sentir novamente saudade do sol.

Míriam Machado

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