Permitir-se assumir que em tudo existe a cor.
Filosofias que saem de bocas tagarelas...
Sons que balancem mesmo que sem ritmo, o corpo.
Atitude de quem não tema sinais vitais.
Escritas atrevidas.
Questionamentos mesmo que sem respostas.
Uma novidade.
Uma partilha.
Um café.
Uma colher de açúcar.
Um abraço...quente.
A sintonia de olhares e uma consequência cumpliciosa.
A consciência de que nunca se está pronto.
A inconsciência de quem completa o texto.
Um ser de doçura porque a mesma é de graça.
A lembrança de que para viver não paga nada e que para todo o resto... paga-se a si mesmo através das contas mais caras...
A continuidade depois que se termina algo....
Que escute mais o que tem a dizer do que diga sem ouvir as próprias palavras.
Que se acabe e recomece no desejo.
Quem senta-se aos meios fios e fale de uma vida inteira.
E que no inteiro assuma todos os teus buracos.
Quem consegue....
Cadê?
Míriam Machado
21 de Junho de 2011
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